segunda-feira, novembro 26, 2007

Alinhamento....

ALINHAMENTO
A transformação vem quando conseguimos mover energia pelo corpo


Muitas pessoas imaginam que focar a prática no alinhamento é desnecessário, ou um preciosismo de aulas de Iyengar Yoga. Na realidade, o alinhamento é parte intrínseca de qualquer prática duradoura de Hatha Yoga, e não tem como único propósito a apresentação geométrica da estrutura do corpo.

Aos nos preocuparmos com o alinhamento de ossos e músculos, estamos no fundo limpando e preparando o corpo físico para que o prana possa se mover através dos canais energéticos no corpo sutil. A precisão no asana não visa meramente o alinhamento de partes específicas do corpo, como explica Prashant Iyengar, mas o “perfeito funcionamento do ser humano por inteiro. Se o corpo está alinhado com precisão, então a respiração estará alinhada com a mesma precisão; se a respiração está equilibrada, então a mente, as emoções e os sentidos entram em equilíbrio”.

E desta forma poderemos realmente experimentar uma comunhão entre nosso corpo, nossa mente, e quem sabe nosso espírito!
Imagine um rio seco descendo um vale. O caminho está lá, mas sem água o rio tem pouco impacto nos arredores, nas pedras do caminho, nas margens. Somente quando o rio está cheio de água ele tem o poder de mover coisas de lugar, de modificar as margens e até de alterar o seu curso, achando novos caminhos.
Da mesma forma, os asanas só nos transformarão se conseguirmos mover energia pelo corpo. Quando nos alinhamos, estabelecemos harmonia entre as partes do corpo permitindo que energia circule para dentro, através e para fora do organismo. Esta energia, ao circular cria espaço nas articulações, alonga os músculos e limpa o caminho para que esta força flua livremente.

Primeiramente, nos alinhar significa achar um padrão de cooperação e harmonia entre os membros do corpo. Isto pode ser tão simples quanto girar os joelhos na mesma direção que os pés. Quando encontramos esta cooperação, as partes do corpo concordam com que tipo de ação deve ser feita. O pé concorda com o joelho e se movem em uníssono. Esta forma de cooperação torna o movimento harmônico e diminui a chance de lesões.
O segundo passo é muito mais dinâmico e, como todas as coisas simples, talvez possa ser mais difícil de entender. Depois de termos nos “preparado” estruturalmente, temos de colocar a energia para circular: devemos engajar o nosso alinhamento para reforçar o espaço criado e conectar o movimento com sua posição no espaço.
O alinhamento engajado é diferente de mecanicamente posicionar os ossos.
Engajamos o alinhamento de duas maneiras:

a) podemos entregar o peso e empurrar o corpo através de um dos membros, (braços, pernas, ísquios) e direcionar o rebote de força de volta por meio do centro em direção ao membro oposto.

b) ou começar o movimento estendendo-se por meio de um dos membros em direção ao espaço e seguindo com o resto do corpo. Em sirsana, (posição cabeça para baixa na invertida sobre a cabeça) entregamos o corpo ao chão com cabeça, ombros e direcionamos o rebote através do corpo central, finalizando a postura estendendo os pés para o espaço. Em todos os movimentos devemos trabalhar a entrega do peso e a extensão em conjunto.

Normalmente se empurramos uma extremidade, temos de estender a extremidade oposta para completar o movimento. É fácil testar este alinhamento: se ao empurrarmos uma extremidade, o centro do corpo colapsar, é porque o alinhamento não estava engajado.

Desfrute do bom alinhamento durante sua prática. É ela que permitirá o ótimo uso de energia, permitindo que o seu corpo faça mais com menos esforço!
Namaskar!

(Texto extraído da Revista Prana Yoga Journal, Profª Isabela Fortes)










terça-feira, novembro 13, 2007

RUMO AO VERÃO 2007/2008 COM MUITA VITALIDADE!!!!

A MONTANHA

A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha. Como a vida, ela possui altos e baixos.

Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso. Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado. Quantomais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos.


No momento da escalada, o iní­cio parece ser fácil.Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho. Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir. O importante é perseguir oideal: chegar ao topo.À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso.


As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu.
Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas... Então, dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas.


Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilí­brio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra.
Nesse momento, precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos a ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar.


O amigo vem e nos cura os ferimentos.
Estende-nos as mãos, puxa-nose nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida. Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia. Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento.

Depois vêem as tempestades de neve, os ventos árticos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos. Se escorregarmos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo.


Se cairmos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.


Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.


Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha. Para os alpinistas, os mais altos picos são os que mais os atraem.


Eles desejam alcançar o topo e se esmeram. Preparam-se durante meses. Selecionam equipe, material e depois se dispõem para a grande conquista.


Todos nós temos um desejo, um sonho, um objetivo, um verdadeiro Everest.

E este Everest não tem 8.848 metros de altitude, nem está entre a China e o Nepal,este Everest está dentro de nós.

Preciso ir em busca deste Everest, de nossa mais profunda realização".

Texto: Waldemar Nicliewicz – Alpinista Brasileiro enviado por Alfredo Siciliani

VAMOS LOGO SEM PAREDES!!!!!

E VIVA A NOVA FASE DE NOSSAS AULAS

VERÃO 2007/2008

PROFª SUEL