terça-feira, fevereiro 21, 2012

A MONTANHA


          “A vida  pode  ser comparada à  conquista de uma montanha. Como na  vida,  ela  possui  altos  e  baixos.
Para ser conquistada deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso. Todo alpinista sabe que deve  ter  equipamento apropriado.
Quanto mais alta a montanha, maior os cuidados e mais detalhados os preparativos.
No momento da escalada, o iní­cio parece ser fácil. Quanto mais  subimos mais  árduo  vai  se  tornando o caminho. Chegando  a  uma  primeira  etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir.
O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.
À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso.
As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde  intenso  das árvores, as rochas pontiagudas  desafiando o céu.
Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas...
Então, dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas.
         Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilí­brio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra.
Nesse momento, precisamos  de  um  amigo  para nos auxiliar. Podemos estar   machucados, feridos  a  ponto  de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos.
Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda  nos prende ao amigo que nos puxa para a subida. Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia.
Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos  dificuldade  para respirar.
O que nos salva é o equipamento  certo  para  este  momento. Depois  vêem as tempestades de neve, os ventos árticos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.
Se escorregarmos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo.
Se cairmos num  buraco  de  falsidade  de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.
Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.
Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha. Para os alpinistas, os mais altos picos são os que mais os atraem.
Eles desejam alcançar o topo e se esmeram.  Preparam-se durante  meses. Selecionam a equipe, material e depois se dispõem para a grande conquista.
         Todos nós temos um desejo, um sonho, um objetivo, um verdadeiro Everest. E este Everest não tem 8.848 metros de altitude, nem está entre a China e o Nepal, este Everest está dentro de nós.

             É Preciso ir em busca deste Everest, de nossa mais profunda realização”.

   (Texto: Waldemar Nicliewicz – Alpinista Brasileiro enviado por Alfredo Siciliani)





Seja a mudança que você quer ver no mundo”. (Gandhi)



Profª.
  Suel Shákti 

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